domingo, 10 de abril de 2016

Famintos

Famintos e regenerados, os ácaros nos gânglios
lambuzam-se em mentiras e teares
Sob o assédio do ópio, regozijam-se
e lamentam o abismo como fim do desassossego.

A palavra em seu estado puro, morre.
Renasce o tímpano.
Baleias azuis rodopiam na mira de manadas de vendavais.
A dança do quarto é infinita.

A viola de gamba cala-se. O silêncio triunfa.
A avenca prenuncia o fim do éden
à sombra da luz do biombo.

Um comentário:

Fernando José Karl disse...

Stella: v. está renunciando ao teu antigo modo de ser: a nova Stella será coroada pela chuva: teus poemas estão ljndos.

Alvo

Tudo é gatilho: oportunidade, candidato ou suicídio.