quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Mortis

Quando morrer, quero virar pó de poesia.

Omaetue

Com você perco o prumo. Me arrisco no escuro e fico sem ar. Sem você é o avesso. Todo minuto é recomeço, desapego do medo e excesso de olhar. Te amar é coragem de dizer e de calar. Num infinito de pensar, entender que o existir é cada vez mais.

Desencontro

Tirada a fórceps, Maria foi arrancada dos braços de sua mãe. Agora olhava o cadáver e não acreditava que finalmente quando a tinha encontrado, as duas eram novamente separadas. Desta vez, para sempre.

Alvo

Tudo é gatilho: oportunidade, candidato ou suicídio.