E fez o homem com salmos de chuva, temeroso do vocábulo sagrado.
Eis sua criação com sino de ouro: corsário das verdades, dos amores náufragos, dos absurdos.
E Ele, envergonhado, consolou-se na calêndula, cansado do deboche demoníaco.
Ali, o ser segue errante, um zumbi de suas vontades.
O fruto verde que se encontra e se perde, um grito no escuro.
2 comentários:
Gosto quando v. confia na própria linguagem. Há em ti imensa escritora: basta dizer sim.
Esse teu poema é tão bonito, tão profundo.
Vou fazer música dele.
Tenho um blog Stella. Inclua-o entre os teus links. Lá vai:
www.nautikkon.blogspot.com
O melhor dos abraços
Karl
belo sem dúvida.
concordo com o fernando.
abre a porta da granja, ou seja, solta a franga Stella :))
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